Acredita que o primeiro mês já passou… será que a energia daquilo que definiu alcançar em 2025 já se começou a dissipar? Na verdade, as pesquisas mostram que, por esta altura, cerca de 80% das resoluções já falharam. Se se identifica com este pensamento talvez não seja por falta de motivação ou foco… e sim porque a forma como definiu os objetivos tem que ser ajustada! Durante muitos anos defini os meus objetivos como uma lista de metas a alcançar: perder x kg, escrever um livro, correr a meia maratona… enfim nada mais era do que uma lista de TER e FAZER.
Hoje sei que dessa forma, comigo não funciona! Entendo que o TER e o FAZER não aconteciam pois são apenas resultados! Associado ao foco no resultado esquecia uma questão fundamental: a pessoa que tenho que me tornar para consistentemente fazer o que há a fazer, a minha nova identidade, definido pelo SER!
Então hoje:
Em vez de dizer “Quero escrever um livro”, eu digo “Estou a tornar-me uma escritora”.
Em vez de “Quero perder x kg”, eu digo “As minhas refeições são saudáveis”.
E em vez de “Quero correr a meia maratona”, eu digo “Sou uma pessoa ativa…”
Esta mudança subtil muda tudo! Quando o foco é a identidade, cada pequena ação contribui para a pessoa que me quero tornar. Se falhar um dia, não destrói o meu progresso, porque o meu foco não é a perfeição, e sim os hábitos, rotinas e comportamentos que quero construir.
Complementando este pensamento convido a que leia os artigos que escrevi este mês:
a lenda do 4ª Mago - onde falava do quão fácil é ficarmos obcecados com o cumprimento exato de metas e nos julgarmos a nós próprios com base nisso. Como se o verdadeiro sucesso fosse cumprir ou alcançar os objetivos em vez de reconhecer e aproveitar as oportunidades que geram impacto positivo nas vidas que conosco se cruzam.
também escrevi sobre a escolha entre gestão em escassez e gestão em abundância ao reconhecer que em abundância, para que os resultados mudem, é necessário antes de tudo mudar a forma de pensar e agir.
e por fim a conclusão de que definir objetivos deverá ser um ato de prudência e de coragem. Permitir-se sonhar grande enquanto constrói um plano sólido é o que separa os líderes visionários daqueles que se deixam paralisar pelo medo.
Termino com a ideia de que TER e FAZER são apenas resultados, mas o SER é a verdadeira identidade. E quando nos tornamos quem queremos SER, as ações e os resultados fluem naturalmente!