Intelectualmente Superior, Emocionalmente Incapaz
Pessoas que apresentam um alto grau de inteligência, mas parecem incapazes de manter uma família ou relações sociais saudáveis..

Provavelmente já conheceu pessoas que têm grandes círculos de amigos com uma vida social e emocional equilibrada, apesar de não terem sucesso em outros aspectos. É também o caso dos intelectuais, empresários ou outras pessoas que apresentam um alto grau de inteligência, mas parecem incapazes de manter uma família ou relações sociais saudáveis.

A qual dos dois atribui maior inteligência? 

Daniel Coleman, há uns 20 anos, revelou algumas pistas que nos ajudam a entender a dicotomia sucesso pessoal / emocional, através do seu livro "Inteligência Emocional". Fez-nos vislumbrar que o coeficiente intelectual, consiste na capacidade de processar informações, compreender e aplicar em situações que produzem resultados, muito diferente, é ter conhecimento suficiente das emoções para lidar com elas, entendê-las e trabalhá-las para que se alcance resultados positivos na interacção social.

A boa notícia é que qualquer um destes, seja intelectualmente superior ou tendo considerável inteligência emocional, ambos podem desenvolver a força de vontade e determinação que estas sim são características associadas a pessoas de sucesso.

Mas o que tudo isso tem a ver com o negócio? (estará o leitor a pensar)... Muito!!. As empresas, mesmo as mais tecnicamente sofisticadas, são geridas por pessoas, o que significa que há emoções envolvidas.

Uma das práticas é a realização de reuniões onde se promove o debate de ideias e se repreende totalmente ataques pessoais. Desta forma reduz-se a probabilidade de discussões que motivadas pela “temperatura” do momento nos leva a ultrapassar as fronteiras do razoável afectando irreversivelmente o relacionamento.

Raiva, frustração, tristeza, desamparo, ansiedade, são, na maioria dos casos, o catalisador de más decisões. As emoções dos outros são importantes e devemos procurar respeitar e entender. Só assim nos permitimos perceber que há outras perspectivas e então tomar melhores decisões

Em suma, sempre que estiver numa situação difícil, tanto pessoal ou profissional, pergunte-se: O que há de verdadeiramente positivo nesta situação negativa? Qual o facto mais lógico, ou quem é o elemento da minha equipa que me dará o parecer “mais lógico”, e que devo ouvir? Por outro lado, qual o facto mais emocional ou quem na minha equipa terá uma opinião “mais emocional”? Ouça as diferentes opiniões (sem criticas ou acusações) e só depois analise.

A sua perspectiva só pode sair enriquecida pois teve em conta factores lógicos mas também emocionais que em conjunto confluem para uma melhor tomada de decisão.

Em tempo de Crise... ser São José
Em dia de São José, também dia do Pai ocorre-me uma reflexão sobre um tipo de Liderança – a chamada Liderança Paternalista!