Estou muito ocupado(a) - Parte II
A questão está no que é o Tempo! E como aproveitar ou desperdiçar.
Ouço com frequência a frase "estou muito ocupado(a)!", de seguida vem associada a questão da dificuldade na gestão do tempo... A questão que me faz refletir é do que é afinal o Tempo! E encontro definições diversas. Estou em crer que poderá ser mais relevante compreender como podemos aproveitar ou desperdiçar o tempo que todos temos em igual "quantidade".

Alguns factos a reflectir:
                    1. O tempo não tem agenda.
                    2. O tempo é um recurso que “consumimos” todos os dias.
                    3. Não interessa quanto se esforça, vai ser consumido todos os dias e a cada dia!
                    4. Não pode guardar tempo para consumir mais tarde!
                    5. Tem exactamente a mesma quantidade de tempo que todos os outros!
                    6. O tempo não espera por ninguém!
                    7. O mundo continua a girar independentemente do que fazemos!
                    8. Gestão de tempo tem identidade própria. Não pode controlar o tempo. O segredo está em aprender a controlar-se a si mesmo!

                    Segundo Daniel Goleman no seu livro – O FOCO – A gestão de tempo está directamente relacionada com a capacidade de foco! A questão está em saber para onde e porque a nossa mente divaga quando definimos que queremos fazer algo. Segundo DG na maior parte das vezes, a mente divaga para as nossas preocupações e problemas para os quais não encontramos solução colocando em causa o nosso desempenho, sobretudo se forem tarefas que exijam atenção.

                    Embora a divagação da mente possa prejudicar o foco na tarefa que temos em mãos por outro lado ajuda na resolução da preocupação ou problema. Entre outras funções positivas da divagação mental encontramos a criação de cenários futuros i.e. perante que sinais devemos estar alertas como origem de tais situações; a organização das memórias sobre as possíveis causas; a reflexão sobre si mesmo e porque não reagiu mais cedo; as limitações pessoais que eventualmente tenha que impediram de antecipar…

                    Ainda de referir que segundo Daniel Goleman – “Os adultos com défice de atenção, por comparação com os que não têm, mostram também níveis mais elevados de pensamento criativo original e mais realizações criativas concretas.” Como exemplo refere Richard Branson que sendo alguém bem-sucedido é também conhecido pelo seu distúrbio de défice de atenção.

                    Volto à frase inicial... A questão está no que cada um de nós considera ser o Tempo! E como o aproveitar ou desperdiçar!
                    As 100 chicotadas
                    A verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida.